Vãngri Kaingáng

Nascida na aldeia de Ligeiro, município de Tapejara, Rio Grande do Sul, Vãngri é do povo kaingáng. Educadora bilíngue pelo Instituto Kaingáng, na aldeia Serrinha, no mesmo estado, trabalhou com arte-educação em projetos envolvendo a produção de material didático e cartilhas com desenhos e ilustrações, no contexto educacional da Escola Estadual Fág Kawá, da aldeia, juntamente com o Ponto de Cultura Indígena Kanhgág Jãre, com iniciativas premiadas e reconhecidas no Prêmio Cultura Viva e no Prêmio Escola Viva.
Escreveu a obra Antologia Indígena, com outros escritores e educadores do NEArIn (Núcleo de Escritores Indígenas), do INBRAPI (Instituto Brasileiro para Propriedade Intelectual); um livro de poesias, publicado pela Secretaria de Cultura de Mato Grosso, especialmente para primeira FLIMT (Feira do
Livro de Mato Grosso) em 2009; e a obra Jótyo tamanduá, livro de mitologia do povo kaingáng.
Realizou trabalhos para a Rede Globo de Televisão, no núcleo indígena da novela Araguaia, escrita por Walther Negrão e exibida entre 2010 e 2011, com produção de grafismos indígenas e tradução de falas dos personagens para língua indígena.
Atualmente realiza trabalhos educacionais e participa do projeto Povos da Floresta, desenvolvendo atividades conforme a lei 11.645/08 em escolas públicas e particulares do Rio de Janeiro. Atua como artista plástica na produção de peças sob encomenda, como o balaio gigante que ficou exposto no MAM (Museu
de Arte Moderna) em agosto e setembro de 2013. Trata-se do maior cesto indígena produzido por diferentes povos. O projeto foi coordenado por Vãngri.
Realiza oficinas de tecelagem para peças de adornos com grafismo indígena nas diferentes aldeias no norte do Rio Grande do Sul.
Também participa de projetos educacionais envolvendo as quatro escolas da comunidade de Serrinha, pelo Instituto Kaingáng e pelo INBRAPI.
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