Carlos Felipe Moisés
Carlos Felipe Moisés nasceu em São Paulo em 1942. Estreou como poeta em 1960, com A poliflauta, a que se seguiram, entre outros, os títulos: Carta de marear (Prêmio Governador do Estado de São Paulo, 1966), Círculo imperfeito (Prêmio Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1978), Subsolo (Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte, 1989) e Noite nula (2008). Dedica-se também à crítica literária, com especial interesse em poesia moderna e contemporânea. Seus livros mais recentes nessa área: O desconcerto do mundo (2001), Fernando Pessoa: almoxarifado de mitos (2005) e Poesia e utopia (2007). É autor também de ficção para jovens (O livro da fortuna, 1992; A deusa da minha rua, 1996; Conversa com Fernando Pessoa, Prêmio FNLIJ, 2007); e para adultos (Histórias mutiladas, Prêmio Governo do Estado de Minas Gerais, 2008). Traduziu obras como: Tudo o que é sólido desmancha no ar, de Marshall Berman (1986), Que é a literatura?, de Jean-Paul Sartre (1989), O poder do mito, de Joseph Campbell (1990), entre outras. É mestre e doutor em letras clássicas e vernáculas pela Universidade de São Paulo, tendo lecionado teoria literária e literaturas brasileira e portuguesa em várias instituições universitárias, no Brasil e nos Estados Unidos.